Entre outros males, fumantes ficam mais propensos à osteoporose
Os problemas pulmonares não são a única consequência do fumo. A absorção do cálcio, mineral essencial na composição dos ossos, pode ficar comprometida na presença da nicotina no organismo.
A nicotina inibe a produção de osteoblasto, célula responsável pela produção óssea. Já o monóxido de carbono, principal substância do cigarro, é extremamente venenoso, pois reduz em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio. A diminuição dos níveis de oxigênio no organismo reduz a densidade dos ossos, tornando-os mais frágeis.
Em decorrência, os fumantes ficam mais propensos à osteoporose, doença caracterizada por ossos mais finos devido à perda de minerais e, consequentemente, mais suscetíveis a fraturas. A baixa resistência dos ossos prejudica a recuperação depois de uma cirurgia e torna mais lenta a reação do organismo a tratamentos médicos.
O fumo retarda a cicatrização afetando toda a cadeia inflamatória. Fumantes que sofrem fraturas ósseas têm tempo de recuperação 60% mais longo do que pessoas que não fumam. A deficiência óssea acentua ainda a possibilidade dos fumantes adquirirem problemas na coluna vertebral e os deixa mais sujeitos à amputação de membros, em função de um distúrbio no sistema circulatório que gera coágulos dentro do vaso sanguíneo (tromboembolismo).
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o fumo é responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil. Depois da hipertensão, o cigarro é a segunda maior causa de morte do mundo. Também causa câncer, impotência sexual, complicações na gravidez, aneurismas, úlcera, infecções respiratórias e cardiovasculares.
Fonte: ACT – Promoção da Saúde