Cálculos são formados pelo acúmulo de cristais compostos de sais e mineirais. Podem ocorrer na vesícula blilal, bexiga e rins. Os cálculos surgem quando pequenos cristais de sais e minerais se acumulam e formam pedras de tamanhos variados em alguns órgãos do corpo, como rins, vesícula biliar e bexiga. Geralmente, o paciente só descobre as pedras ao sentir desconforto em uma dessas regiões.
Pedras nos rins se formam por diversos fatores, como predisposição genética, alimentação inadequada e mau funcionamento do sistema urinário. Cálculo renal não é uma doença, mas a associação de várias doenças. Indivíduo que tem cálculo renal, com certeza, apresenta também algum distúrbio metabólico que faz com que os cristais normalmente eliminados pela urina se precipitem e formem a pedra. Algumas são decorrentes de excesso de ácido úrico ou oxalato de cálcio na urina, de infecções urinárias de repetição, de falta de citrato ou de uma doença chamada cisteinúria.
Para evitar o cálculo renal, controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio, principalmente se as pedras forem formadas por excesso de ácido úrico ou de cálcio. Outra recomendação é esvaziar a bexiga antes de senti-la cheia e beber pelo menos 2 litros de água todos os dias. Quem bebe pouco líquido produz urina mais concentrada, facilitando a formação dos cristais que originam as pedras.
Quando as pedras se formam, o paciente sente dores na região das costas durante dias ou semanas. A dor pode irradiar para o abdômen, e a intensidade varia, mas frequentemente é muito forte e pode vir acompanhada de vômitos, febre, dor para urinar e sangue na urina. A sensibilidade à dor varia em cada um, podendo se manifestar como cólica renal.
Quando as pedras são pequenas, podem ser eliminadas pela urina, mas em alguns casos é necessário um procedimento cirúrgico para removê-las.
Mesmo se o cálculo sair pela urina, converse com um médico, pois novos cálculos podem se formar.
Fonte: Drauzio Varella