#SetembroAmarelo: mídias e informação para ajudar quem tem depressão

O copo pode estar meio cheio ou meio vazio. A análise depende de como encaramos as circunstâncias. As mídias sociais são, hoje, um dos fortes pilares do isolamento social, da comparação e do fortalecimento da baixa autoestima. Esse seria o copo meio vazio. Plataforma de comunicação versátil e abrangente, e fonte de informação fácil e criativa. Esse, por sua vez, é o copo cheio.

A depressão pode ser encarada por essa analogia do copo.

“Tristeza passa!”.
“Sua vida é melhor que a de muita gente.”
“Encare de outra forma, seja mais positivo.”

A desinformação e o tabu em torno do tema faz com que muitas pessoas repitam as frases acima à exaustão. A depressão não é relativização. Ela impede a pessoa de simplesmente ver o copo, estando ele cheio ou vazio.

Até 2020, essa será a doença mais incapacitante do mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre 2005 e 2015, o número de casos foi de 18% em todo o planeta.

O Brasil é o país da América Latina com a maior quantidade de pacientes diagnosticados, e 32 brasileiros tiram a própria vida por dia, o equivalente a uma pessoa a cada 45 minutos. No mundo, ocorre um suicídio a cada 40 segundos. Os números dão dimensão da gravidade.

A campanha Setembro Amarelo conscientiza sobre a prevenção do suicídio, proveniente, na maioria dos casos, de depressão. O mês foi escolhido em razão do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de setembro. A data é organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela OMS.

Em todos os meses do ano é preciso estar atento aos sinais em pessoas próximas e em você mesmo, pois pode ser um grande diferencial no caminhar desta doença silenciosa.