O que pode desencadear a dores no nervo ciático?

Excesso de peso, falta de exercício físico e hábito de permanecer muitas horas sentado de forma incorreta prejudicam o alinhamento adequado da coluna vertebral e podem causar dores na região lombar, podendo irradiar para a região glútea, posterior da coxa, chegando aos membros inferiores.

A coluna se estabiliza com ajuda da musculatura paravertebral e abdominal. Quando há fraqueza nessa musculatura, a estabilidade fica prejudicada, podendo sobrecarregar os discos entre as vértebras. A obesidade e o sedentarismo podem piorar o quadro.

O ciático é o maior nervo do corpo humano, é a junção de todas as raízes nervosas do plexo lombar. A dor ciática pode ser causada pela inflamação desse nervo ou por compressão de alguma raiz nervosa do plexo lombar, que pode ser causada por diversas condições.

Essa dor pode começar como um formigamento leve e aumentar de intensidade progressivamente ou aparecer de forma abrupta, como agulhadas. Tende a piorar ao tentar esticar os membros inferiores. Essa sensação pode aparecer em ambas as pernas, embora seja mais frequente o acometimento de apenas um dos lados.

Na base da coluna vertebral, os nervos se dividem para a esquerda e direita, alcançando os membros inferiores. A compressão neural geralmente é unilateral, causando dor no trajeto da raiz nervosa comprimida.

A dor no ciático por si só não é uma doença, mas o sintoma de outros problemas, sendo o mais frequente deles a hérnia de disco. Nesse caso, a dor pode ter início súbito e levar à limitação funcional, ou seja, reduzir a capacidade de movimentação da pessoa, principalmente na hora de andar.

Determinadas doenças da bacia e alterações anatômicas na origem das raízes nervosas também podem causar processos inflamatórios do nervo e consequentes dores.

O diagnóstico é feito principalmente por meio do relato do paciente e pelo exame físico adequado. Dessa forma é possível delimitar o trajeto da dor e perceber qual nervo está sendo machucado. Identificar corretamente a causa é muito importante na definição do tratamento, que deve ser específico e personalizado.

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Fonte: Vida saudável – blog do Einstein